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Resposta curta
Muitas vozes pró-palestinas e meios de comunicação de países islâmicos culparam Israel por quebrar o cessar-fogo em 18 de março de 2025. No entanto, essa alegação é falsa – o cessar-fogo terminou oficialmente após a primeira fase, e a segunda fase dependia de novas negociações. O Hamas se recusou a libertar todos os reféns israelenses e rejeitou os esforços de mediação, explorando efetivamente um cessar-fogo sem cumprir nenhuma obrigação. Esse impasse, no qual o Hamas se beneficiou enquanto mantinha 59 reféns israelenses, era inaceitável para o governo, os militares e o público israelenses. Como resultado, as IDF retomaram as operações para pressionar a liderança do Hamas a libertar os demais prisioneiros ainda mantidos desde 7 de outubro.
Resposta longa
Antes que alguém se apresse em culpar Israel pelo fim do cessar-fogo, é importante lembrar que o cessar-fogo terminou oficialmente após a primeira fase do acordo de libertação de reféns com o Hamas. Após essa fase – parte de um acordo planejado de várias fases – o Hamas rejeitou todas as propostas subsequentes para libertar mais dos 59 reféns ainda mantidos em Gaza, dos quais acredita-se que 24 estejam vivos. Durante a pausa nos combates, Israel interrompeu suas operações e até libertou vários terroristas violentos do Hamas da prisão como parte do acordo.
Após o término da primeira fase, o Hamas se deu ao luxo de manter os reféns enquanto se beneficiava de um cessar-fogo, sem dar nada em troca que justificasse sua continuação. Os ataques israelenses em Gaza foram retomados somente após o fracasso de várias tentativas de mediação, incluindo negociações diretas envolvendo os EUA sobre cidadãos americanos sequestrados pelo Hamas.
Além da má-fé do Hamas na questão dos reféns, vários outros fatores ameaçaram seriamente a estabilidade do cessar-fogo:
- Rearmamento – Relatórios de inteligência mostraram que o Hamas usou o cessar-fogo para se rearmar e se reorganizar, reconstruindo capacidades militares, estocando armas e reforçando suas posições em preparação para novos ataques.
- Violações do cessar-fogo – Os disparos esporádicos de foguetes de Gaza contra o território israelense durante o cessar-fogo violaram diretamente seus termos e colocaram vidas em risco.
- Abuso de propaganda – As “cerimônias” de libertação de reféns, macabras e encenadas, foram exploradas pelo Hamas como ferramentas de propaganda, minando completamente a intenção humanitária do acordo.
Considerando a recusa do Hamas em libertar outros reféns, as ameaças contínuas e as violações do cessar-fogo, está claro que foram eles que o tornaram impraticável. A decisão de Israel de retomar a ação militar defensiva em Gaza em 18 de março de 2025 foi uma medida necessária para proteger seus cidadãos e a segurança nacional. Qualquer país normal faria o mesmo.