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Resposta curta
Apesar das contínuas alegações de origem europeia por parte dos ativistas anti-Israel, a origem judaica em Israel é apoiada por evidências históricas, arqueológicas e genéticas.
O nome “judeu” deriva da Judeia, uma conexão que até mesmo o Hamas e o Hezbollah reconhecem. Uma história de 3.000 anos e a centralidade da terra para a vida judaica, incluindo tradições como “O próximo ano em Jerusalém” e as 699 menções a Jerusalém no Tanakh (A Bíblia), ressaltam essa indignidade.
Descobertas arqueológicas, como antigos assentamentos e os Manuscritos do Mar Morto, atestam ainda mais essa conexão. Estudos genéticos revelam origens no Oriente Médio para a maioria dos grupos judeus da diáspora, com 80% dos homens judeus e 50% das mulheres judias traçando sua ascendência lá.
Resposta longa
Os judeus são nativos de Israel, o que é comprovado por evidências históricas, arqueológicas e genéticas. Os ativistas anti-Israel frequentemente reescrevem a história, alegando que os judeus são ocupantes europeus sem direito à terra e rotulando-os de “colonizadores”. Entretanto, o nome “judeu” deriva da Judeia, e até mesmo o Hamas e o Hezbollah reconhecem essa conexão, referindo-se aos judeus como “Yahud” (de “Yehuda”). A origem judaica se baseia em uma história contínua de 3.000 anos e no papel central da terra na existência judaica e nas aspirações futuras.
A conexão com a terra, geralmente expressa por meio da prática religiosa, é um aspecto fundamental do status indígena. Essa conexão é evidente nas tradições judaicas, como a frase “Ano que vem em Jerusalém”. Jerusalém é mencionada 699 vezes no Tanakh (A Bíblia), mas não no Alcorão.
Escavações arqueológicas em Jerusalém, como na Cidade de Davi e ao redor do Monte do Templo, revelaram vestígios de antigos assentamentos israelitas e evidências de uma presença judaica que remonta aos períodos do Primeiro e do Segundo Templo. Descobertas como os amuletos de Ketef Hinnom e os Manuscritos do Mar Morto atestam ainda mais essa profunda conexão histórica e religiosa.
Os primeiros estudos de genética populacional confirmam as origens do Oriente Médio para a maioria dos grupos judeus da diáspora, incluindo evidências de que os primeiros judeus Ashkenazi eram pelo menos metade do Oriente Médio. Esses estudos genéticos revelam que aproximadamente 80% dos homens judeus e 50% das mulheres judias têm ascendência do Oriente Médio, contrariando as alegações de origens coloniais europeias.
Portanto, dada a conexão judaica de longa data com a terra e seu retorno em busca de autodeterminação, o termo “colonialismo de colonos” não se aplica a Israel.