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Resposta curta
A maioria dos judeus em todo o mundo tem uma profunda ligação com Israel, considerando-o como sua pátria ancestral e espiritual. Essa conexão se reflete em seu forte apoio ao sionismo, a crença no direito do povo judeu à autodeterminação. Por exemplo, 97% dos judeus britânicos se sentem “pessoalmente conectados” aos eventos em Israel, e 82% dos adultos judeus americanos consideram Israel importante para sua identidade judaica.
No entanto, uma minoria pequena, porém expressiva, opõe-se ao sionismo. Grupos como o Neturei Karta e o Jewish Voice for Peace geralmente se alinham com grupos radicais como o Hamas e o Hezbollah, minando a existência de Israel. Apesar desses grupos marginais, o apoio esmagador ao sionismo entre os judeus de todo o mundo continua firme.
Resposta longa
A grande maioria dos judeus em todo o mundo vê Israel como parte integrante de sua identidade. Essa profunda conexão está enraizada na história, na religião e em um senso compartilhado de pertencimento ao povo judeu. Israel, visto como a pátria ancestral e espiritual, proporciona uma sensação de segurança e um lugar onde a cultura e as tradições judaicas podem prosperar.
Por exemplo, um número impressionante de 97% dos judeus britânicos se sentem “pessoalmente conectados” aos eventos em Israel, enquanto 80% se identificam como sionistas. Da mesma forma, 82% dos adultos judeus americanos consideram Israel importante para sua identidade judaica e cerca de 60% se sentem emocionalmente ligados a Israel.
Judeus de todos os tipos – nativos de Israel, imigrantes e aqueles que vivem no exterior, jovens e idosos, seculares e altamente religiosos – concordam que todos os judeus de todos os lugares devem ter o direito de fazer “aliyah”, ou seja, mudar-se para Israel e receber cidadania imediata.
Embora a grande maioria das comunidades judaicas expresse uma forte ligação com Israel e apoie o sionismo, uma pequena minoria tem opiniões opostas. Organizações como a Jewish Voice for Peace e grupos como o Neturei Karta geralmente se apresentam como progressistas ou religiosamente devotos, respectivamente. Entretanto, sua posição antissionista, que muitas vezes equipara o sionismo ao colonialismo e à opressão ou o vê como uma heresia perigosa, está enraizada em uma compreensão distorcida da história e da tradição judaica. Esses grupos judaicos extremistas se alinharam a grupos radicais como o Hamas e o Hezbollah, alimentando o ódio antijudaico e encorajando aqueles que procuram prejudicar os judeus.
Embora esses grupos possam chamar a atenção, é importante enfatizar que eles não representam as opiniões da comunidade judaica em geral. O apoio esmagador ao sionismo entre os judeus do mundo todo reflete uma conexão profundamente enraizada com Israel e uma crença no direito do povo judeu à autodeterminação.
Essas descobertas desmentem a noção de que o sionismo é separado da identidade judaica ou que o judaísmo é uma religião sem conexão com Israel.