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Resposta curta
Em 22 de fevereiro de 2025, o Hamas encenou uma grotesca “cerimônia de libertação” projetada para propaganda internacional, tentando criar a ilusão de que os reféns israelenses sequestrados haviam sido tratados “com dignidade”. O evento visava ampliar a imagem do Hamas no mundo árabe e muçulmano e, ao mesmo tempo, tinha como objetivo secundário desmoralizar os israelenses
Nessa cerimônia, Omer Shem Tov foi filmado e fotografado beijando a testa dos terroristas do Hamas que estavam ao seu lado. Essa ação foi coreografada com a intenção de fabricar uma narrativa falsa, na qual Omer supostamente tinha “sentimentos calorosos” em relação a seus captores porque havia sido “bem tratado” por eles.
Essa falta de espontaneidade não poderia ter sido mais óbvia, já que uma tomada ampla do palco mostrou o cinegrafista do Hamas dando instruções específicas a Omer, antes de ele beijar a testa dos terroristas do Hamas.
A prova inequívoca veio do próprio Shem Tov, após sua libertação, quando ele confirmou ter sido instruído a beijar seus captores.
Resposta longa
O momento em que o refém israelense Omer Shem Tov, mantido em cativeiro por mais de 500 dias desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, foi forçado a beijar a cabeça dos terroristas do Hamas, foi capturado em uma transmissão ao vivo no dia de sua libertação, em 22 de fevereiro de 2025.
Como em todas as cerimônias encenadas de libertação de reféns, centenas de terroristas do Hamas mascarados e uniformizados, além de civis, incluindo mulheres e crianças, foram reunidos para formar uma grande plateia. O palco foi montado, com faixas com slogans contra Israel em hebraico e pôsteres de líderes do Hamas mortos.
Nele, militantes do Hamas com equipamentos de câmera de última geração gravaram vídeos com o único objetivo de divulgá-los nas mídias sociais. Terroristas com câmeras são vistos claramente instruindo Shem Tov a beijar a cabeça de seus captores.
Infelizmente, alguns meios de comunicação, como Sky News, The Times e Daily Express, interpretaram essa filmagem como uma demonstração genuína de “cordialidade e humanidade”. Além desse erro abominável, eles não reconheceram um detalhe crucial: a fotografia foi tirada por Ashraf Amra, um conhecido propagandista do Hamas. Os laços de Amra com o Hamas levaram à sua demissão da Reuters e da AP, depois que o HonestReporting o expôs sendo homenageado pelo ex-líder do Hamas, Ismail Haniyeh.
Essencialmente, esse Goebbels dos tempos modernos promove a agenda do Hamas criando um portfólio visual enganoso para eles. O beijo dado por Omer Shem Tov em um membro do Hamas não passou de um ato de propaganda forçado e calculado, orquestrado pela própria organização terrorista.
Na sociedade árabe, um beijo na testa é um ato de amizade e apreço, além de ser um gesto familiar comum. O Hamas, em uma tentativa de manipular a percepção do público, criou uma narrativa falsa para fingir que tratou os reféns com gentileza. Como resultado, várias contas pró-palestinas nas mídias sociais compartilharam o clipe, alegando que era um sinal do tratamento “humano” dado pelo Hamas aos reféns durante o cativeiro.
Após sua libertação, Shem Tov revelou que foi ordenado a beijar seus captores, sob coação. Seu pai também confirmou que o filho foi “obrigado a acenar e beijar no topo da cabeça o guarda mascarado que estava ao lado dele”. Obviamente, o contexto do cativeiro prolongado de Omer e a natureza violenta de seu sequestro tornaram essa estranha demonstração de afeto altamente suspeita.
Ao não verificar a fonte da foto, os grandes meios de comunicação que amplificaram esse momento fabricado caíram nas mãos do Hamas, promovendo a agenda anti-sionista da organização terrorista,