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Resposta curta
Com base na história e nos fatos, Jesus NÃO era um “palestino”. Ele era um judeu do primeiro século, nascido em Belém – no antigo Israel – de um homem e uma mulher judeus, criado em Nazaré e vivia de acordo com a lei judaica.
Ele falava hebraico e aramaico, não árabe. Ele orava em sinagogas, não em mesquitas (que nem existiam naquela época). O termo “Palestina” não existia até quase um século após sua morte, quando os romanos renomearam a Judeia para apagar a identidade judaica.
Reescrever a história pode servir a agendas, mas não muda os fatos.
Resposta longa
Jesus era um judeu da Judeia. E afirmar que ele era não é apenas historicamente falso; é uma tentativa flagrante de apagar a história judaica para fins políticos modernos.
Jesus de Nazaré foi um judeu do primeiro século, nascido em Belém da Judeia, criado em Nazaré da Galileia e crucificado em Jerusalém, tudo isso na antiga pátria judaica, mencionada nos registros romanos como Judeia e Galileia. Ele falava aramaico e hebraico, seguia a lei judaica, orava no templo judaico e pregava nas sinagogas. Toda a sua vida estava inserida na cultura judaica da era do Segundo Templo. Apagar isso é reescrever a história.
O termo “Palestina” só foi cunhado pelos romanos em 135 d.C., um século após sua morte, quando os romanos renomearam a província Síria Palaestina para apagar a identidade judaica após a Revolta de Bar Kokhba. Em outras palavras, Jesus viveu e morreu como judeu na Judeia. Ele não poderia ter sido um “palestino” – o lugar ou a identidade ainda não existia.
Ainda mais absurda é a versão moderna do termo. Quando as pessoas dizem “palestino” hoje, elas se referem a muçulmanos ou cristãos de língua árabe de herança árabe, cuja identidade como um grupo nacional distinto não surgiu até o século XX. Mas Jesus viveu 600 anos antes do Islã, que só foi fundado no século VII d.C., e o árabe nem sequer era falado na Judeia na época de Jesus.