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Apenas algumas semanas após o massacre de 7 de outubro, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, falou sobre a guerra entre Israel e Hamas e dedicou apenas 30 segundos para condenar a terrível tortura, o assassinato e o sequestro de civis israelenses inocentes pelo Hamas. Depois de estabelecer sua condenação obrigatória, porém não sincera, ele passou o resto de seu discurso condenando Israel.
Qualquer pessoa que responda ao atroz ataque terrorista que o Hamas cometeu em 7 de outubro com “Sinto muito, mas…” precisa reavaliar sua bússola moral.
O Sr. Guterres continuou a detalhar uma lista de dificuldades palestinas, explicando como os civis estão sofrendo. O que ele deixou de mencionar é que os maiores opressores do povo palestino são seus supostos líderes, a organização terrorista Hamas. Uma liderança que impede que seus cidadãos saiam de uma zona de guerra, uma liderança que rouba ajuda humanitária das mãos de mulheres e crianças, uma liderança que se esconde atrás de mulheres e crianças, uma liderança que bombardeia seus próprios hospitais.
Esse foco desequilibrado, entretanto, não é novo. De fato, a ONU tem um histórico sombrio de preconceito anti-Israel.
Entre 2015 e 2022, a Assembleia Geral da ONU adotou 140 resoluções contra Israel e apenas 68 contra todos os outros países juntos.
Em todas as sessões do Conselho de Direitos Humanos da ONU, há uma pauta permanente, o item 7, especificamente voltado para Israel. O item, de acordo com o UNHRC, é definido como abrangendo “violações dos direitos humanos e implicações da ocupação israelense da Palestina e de outros territórios árabes ocupados”. Nenhum outro país do mundo tem esse item, nem a Coreia do Norte, nem o Irã, nem a Rússia, nem a Síria, nem o Hamas.
A United Nations Relief and Works Agency (UNRWA – organizacao associada a ONU), financiada quase que totalmente por governos estrangeiros, é responsável pela educação e pelos serviços sociais para os palestinos. Um relatório divulgado por dois grupos independentes de pesquisa e monitoramento concluiu que a UNRWA emprega professores que regularmente pedem o assassinato de judeus, glorificam o terrorismo, incentivam o martírio e demonizam os israelenses.
Considerando a história da ONU, a posição do secretário-geral não é surpreendente, mas não aborda a longa história de terror e doutrinação que o Hamas tem sistematicamente empregado em Gaza. Ela apaga os anos de planejamento do Hamas para sua agenda genocida de matar todos os israelenses e varrer o Estado judeu do mapa. Uma agenda que está claramente definida em sua carta de fundação, uma agenda que eles têm cumprido repetidamente e uma agenda que a ONU tem ajudado a permitir e facilitar. O Sr. Antonio Guterres e todo o foco tendencioso da ONU em Israel e sua incapacidade de condenar o terrorismo do Hamas os torna cúmplices do sofrimento de palestinos e israelenses inocentes.
Sobre este tópico ️
UN Watch | Preconceito sistemático da ONU contra Israel https://unwatch.org/2022-2023-unga-resolutions-on-israel-vs-rest-of-the-world/
Jake Tapper, da CNN, analisa a parcialidade da ONU em relação a Israel https://www.youtube.com/watch?v=3KlKTeC9QmA&ab_channel=UNWatch